Dois (2) de Abril de 2007!
Faltam só 59 dias na era dos 49 anos!
Lá vai! Ichi caramba hoje acordei com dores nas costas.
Será que isto conta, na contagem regressiva? – Gargalho de mim mesmo!
Dias 29,30 e 31 de maio faço a minha peregrinação para os anos 50.... meio século de acumulos e muitos louvores.
Antes que me pergutem, por que só eu faço 3 dias de aniversário eu vou logo contando por etapa:
Dia 29 mamãe “Vivi” gritou que eu estava nascendo lá no meio do mato onde moravamos. Mas o médico dela “Dr. Sérgio”, disse que ela teria que ter o filho “euzinho” no hospital “Casa da Providência em Petrópolis” – Mas a minha adorável avós Cacilda Dorotéia (isto é nome?) e uma adorável tia chamada Ilka, resolveram chamar a parteira da fazenda para retira o rebento de dentro de minha mãe. Pobre Vivi, com um monstrinho dentro dela de 5 quilos e 800 gramas. Tadinha dela, fizeram de tudo e quase a empacotaram. Resultado eu não sai! Fique lá sendo espetado (lembro de tudo) pela parteira. Fazendo pirraça, enquanto Vivi se contorcia de dor e aos berros. – A fazenda toda parou! Segundo as pessoas houve um silêncio no ar nunca antes naquele lugar.
Dia 30 às 11:30 da manhã, finalmente nasci depois de um parto longo na história da Casa Providência. Vivi sobreviveu a cezariana e eu também consegui finalmente respirar aliviado. Quase aliviado, pois estava todo roxinho, segundo os demais. Roxinho para preto. Nasci fui lavado, levei a tradicional porradinha na bunda e me levaram para um balão de oxigêneo. Desde pequeninho já estava acelerado com um arzinho espécial.
Hora de mamar! Não tinha leite para Vavabrasil. Vivi estava tão estressada que o leite dela desapareceu. – Fui mamar nos seios da vizinha! Depois entrei na mamadeira de garrafa de guaraná “Cascata o nome” com um bico de borracha vermelho na ponta. – Agora já leite de vaca puro.... Ichi! Eu acho que já adiantei a história para os dias seguintes.... Nasci no dia 30 de maio de 1957.
Dia 31 fui registrado no “Cartório de Cascatinha distrito de Petrópolis por um escrivão bebão”
Detalhe espécial; “Meu pai estava bebado também. Agora eu não sei se era de felicidade ou de preocupação de ter colocado mais um filho no mundo sem poder. Ele só tinha 18 anos e a minha mãe 14 anos. ”
Por toda essa história fragmentada que lhes contei, resolvi depois dos meus 25 anos comemorar o meu aniversário nos três dias. “É o meu aniversário eiu faço dele o que bem entendo, não verdade?”
Faltam só 59 dias na era dos 49 anos!
Lá vai! Ichi caramba hoje acordei com dores nas costas.
Será que isto conta, na contagem regressiva? – Gargalho de mim mesmo!
Dias 29,30 e 31 de maio faço a minha peregrinação para os anos 50.... meio século de acumulos e muitos louvores.
Antes que me pergutem, por que só eu faço 3 dias de aniversário eu vou logo contando por etapa:
Dia 29 mamãe “Vivi” gritou que eu estava nascendo lá no meio do mato onde moravamos. Mas o médico dela “Dr. Sérgio”, disse que ela teria que ter o filho “euzinho” no hospital “Casa da Providência em Petrópolis” – Mas a minha adorável avós Cacilda Dorotéia (isto é nome?) e uma adorável tia chamada Ilka, resolveram chamar a parteira da fazenda para retira o rebento de dentro de minha mãe. Pobre Vivi, com um monstrinho dentro dela de 5 quilos e 800 gramas. Tadinha dela, fizeram de tudo e quase a empacotaram. Resultado eu não sai! Fique lá sendo espetado (lembro de tudo) pela parteira. Fazendo pirraça, enquanto Vivi se contorcia de dor e aos berros. – A fazenda toda parou! Segundo as pessoas houve um silêncio no ar nunca antes naquele lugar.
Dia 30 às 11:30 da manhã, finalmente nasci depois de um parto longo na história da Casa Providência. Vivi sobreviveu a cezariana e eu também consegui finalmente respirar aliviado. Quase aliviado, pois estava todo roxinho, segundo os demais. Roxinho para preto. Nasci fui lavado, levei a tradicional porradinha na bunda e me levaram para um balão de oxigêneo. Desde pequeninho já estava acelerado com um arzinho espécial.
Hora de mamar! Não tinha leite para Vavabrasil. Vivi estava tão estressada que o leite dela desapareceu. – Fui mamar nos seios da vizinha! Depois entrei na mamadeira de garrafa de guaraná “Cascata o nome” com um bico de borracha vermelho na ponta. – Agora já leite de vaca puro.... Ichi! Eu acho que já adiantei a história para os dias seguintes.... Nasci no dia 30 de maio de 1957.
Dia 31 fui registrado no “Cartório de Cascatinha distrito de Petrópolis por um escrivão bebão”
Detalhe espécial; “Meu pai estava bebado também. Agora eu não sei se era de felicidade ou de preocupação de ter colocado mais um filho no mundo sem poder. Ele só tinha 18 anos e a minha mãe 14 anos. ”
Por toda essa história fragmentada que lhes contei, resolvi depois dos meus 25 anos comemorar o meu aniversário nos três dias. “É o meu aniversário eiu faço dele o que bem entendo, não verdade?”
Creio que a vida é muito curta, então por que não comemora-la todos os dias e em espécial no dia do seu aniversário.
.A vida não é uma “A Balada de Narayma” não. (Narayama Bushiko, 1983 recebendo a Palma de Ouro de Cannes)
Quem viu esse filme japonês nos anos 80? – Muitos de vocês nem haviam nascido ainda. Lindo demais! Vale a pena vê-lo parar e refletir sobre essa história de transição da vida. Não vou contar a história ou perde a excência da vida.
Mas emfim caros amigos, a vida contínua e eu estou com ela bem paralelo na corrida do tempo.
Saudosismo? Algumas coisas curiosas passam nos bastidores da mente e refletem no momento presente.
Uma dorzinha aqui e um fio de cabelo branco ali. Ambos eu dou uma de nó cego e digo:
“Faz parte do meu Show, Faz parte do meu Show.... meu amor, meu amor...” – Viu? Saudosismo gostoso! Cazuza! Elis! Nora Ney (Ichi-consegui vê-la no Hotel nacional do Rio de Janeiro nos anos 80 em um show para turista) – Aqui vai um pedacinho de história, o resto está lá no Google.
Nora Ney era linda cantando:
A onda do bolero que invadiu o Brasil no final dos anos quarenta, acabou por influenciar o surgimento do fenômeno "samba-de-fossa" que marcou a década seguinte. Surgiriam, assim, dezenas de composições que contavam desenganos, solidão, amores infelizes, muitas delas tendo com cenário bares e boates.
Como figuras primordiais, responsáveis mesmo pela iniciação do movimento, podem ser apontadas o compositor Antônio Maria e a cantora Nora Ney. Dele são as melhores peças do gênero e dela as melhores interpretações, como acontece em "Ninguém Me Ama", paradigma do samba-de-fossa e sucesso nacional.Ninguém me ama (samba-canção, 1952) - Fernando Lobo e Antônio Maria--Ninguém me ama
Ninguém me quer
Ninguém me chama de meu amorA vida passa e eu sem ninguémE quem me abraça não me quer bemVim pela noite tão longaDe fracasso em fracasso
E hoje descrente de tudoMe resta o cansaço
Cansaço da vida, cansaço de mimVelhice chegandoE eu chegando ao fim
Ninguém me ama, ninguém me quer . . .
“Ninguém me ama. Ninguém me quer. A vida passa....” – Todos aplaudiam a fossa da porra! Uns choravam, outros aplaudiam mais e mais... eu era um dos que aplaudia e muito. Era mais escandaloso do que sou nos dias de hoje. Vavabrasil sempre foi isto que vocês conseguem ver, perceber ao vivo ao através dos escritos.
Viu? Saudades bonitas! Temos que preservar isto dentro de nós.
As coisas ruíns? – Não devemos esquece-las ou teremos o disabor de repeti-las, como qualquer processo normal da vida.
Em fim, vou preparar um jantar agora, tomar um vinhozinho e ver “Happy Feet”. Amo pinguins! Creio que tenha sido um pinguim em uma outra encarnação, apesar de não gostar de frio. Fui piguim ou cachorro Labrador. Um ou outro!
Retorno em breve com a minha contagem dos dias em dirteção aos meus 50 anos.
Desde já sintam-se convidados a brindarem comigo os meu meio séculos de existência.
Sabem de uma coisa? Hoje eu poderia cantar assim:
Alguém me Ama
Alguém me quer
Alguém me chama de meu amor!
A vida passa e eu tenho alguém
E quem me abraça me quer bem
Venho pela noite tão longa
De sucesso em sucesso
E hoje crente de tudo
Me resta o descanço
Descanso da vida. Descanso de nós
Velhice chegando
E eu recomeçando tudo de novo
Alguém me ama, alguém me quer
Dedico essas palavras a pessoa que me faz dar sentido a vida, ao passar da vida.
A você e a mim! A nós!
Te amo, Te amo, Te amo!
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